sexta-feira, 25 de junho de 2010

Nossa historia

No longo da vida ouvimos falar sobre muitos herois da historia, e muitas historia que se contam
ainda sobre pessoas que marcaram, e ainda será contada por muito tempo.
Eram pessoas como nós, a morte não é o fim e apenas o começo para nos tornar conhecido por
muito tempo, nossa historia se propagará com a morte, então façamos um bom livro de nossa vida, pois nossa historia será contada por muitos e muitos anos.
A nossa vida é apenas um grande espetaculo que não permitiu um ensaio antes, então atuemos com um bom ator que concerteza as cortinas irão se fechar com muitos aplausos de nossa plateia...

Força Sempre!!!

Roger Spider
( EU SOU ARTISTA) *e sempre serei...

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Tá todo mundo louco!!!

As vezes me confundo com o que é certo ou o que é errado,
me julgam muitas vezes pelo que eu faço, pelo que gosto,
e pelo que penso, mas tenho a repleta certeza que eu faço
minhas escolhas com a mais absoluta certeza, pois decidir
viver da arte, mas especificamente do teatro, é justamente
essa minha decisão que me discriminam, como se eu tivesse feito
uma escolha totalmente contra as leis constitucionais desde País,
eu tenho a certeza que apenas faço parte do mundo da arte,
e sei que eu não estou ma concerteza " Tá todo mundo louco",
e ficará mais ainda, pois eles enlouquecem quando são alfinetados,
e eu estou aqui não sozinho, mas com quem queira se juntar a mim,
estou disposto a continuar a deixar todos completamente loucos.

Roger Spider!!!

terça-feira, 4 de maio de 2010

A Kulturart é Cheia de "Leotria"



Em forma de persistência, a Cia de Teatro Kulturart mais uma vez, se entrega ao trabalho voluntário e novamente faz oficinas de iniciação teatral nas escolas da comunidade.
De forma parecida com o ano passado, o Colégio Estadual Barros Barreto foi o privilegiado com a formação duma equipe de trabalho. Depois de um mês de avaliação, surge o mais novo grupo teatral do bairro, "A LEOTRIA". Nome que surgiu a partir de costumes locais, e dizeres populares. Os sete membros que deram início a esse trabalho estão com todo gás possível, mas teme a desistência de alguns participantes devido ao bloqueio familiar, atividades paralelas e até mesmo falta de apoio moral. “Eu quero muito participar, mas não sabemos se todos vão levar a frente o trabalho” diz Néia preocupada com a continuidade da equipe, “Eu tenho coragem de levar o grupo sozinho, assim como Eddy fez com a Kulturart, mas seria melhor se todo mundo estivesse juntos” explica Jeferson, com vontade de apresentar.
Com o grupo formado, Eddy Azuos (facilitador da equipe), espera ter algum tipo de trabalho formado no mês de junho, o que levará a indicação de quem se responsabilizará em liderar o grupo, para que eles mesmos possam trilhar os seus caminhos artísticos.


(Eddy Azuos)

quinta-feira, 29 de abril de 2010

O POVO UNIDO É FORTE
Antes que eu continue o meu colóquio com o meu “querido diário”, eu, você e todo mundo também, precisa lembrar um pouco mais do significado da palavra União.
No dicionário Aurélio a palavra união recebe vários significados, mas eu me atentei somente para um que é: Reunião de forças, de vontades, etc .
Eu não gosto de comparar pessoas com animais, pois na minha humilde concepção, o homem foi criado a imagem e semelhança de Deus, por tanto, não seria tão agradável comparar a imagem de Deus com um animal. Mas como desta vez não estou me referindo a burros, antas, jumentos ou veados – que na maioria das vezes são usados de formas pejorativas – apego-me ao grande exemplo das formiguinhas. Manjado ein? Mas vamos continuar.
Muito raro encontramos uma formiga trabalhando sozinha, e quando a vemos trabalhando só, saiba que ela não vai usufruir do resultado daquele trabalho sozinha (palavras de quem já observou isso durante sete dias). A união delas é tão forte, que juntas conseguem levantar mais de cem vezes o peso delas. Imagine você com mais dois amigos, carregando um carro! (eu calculei se você, diário, tivesse um peso abaixo do da Juliana Paes, uns 100 Kg).
Isso me faz pensar que as pessoas que se encontram na terra, cada vez mais estão se afastando do coletivo e buscando o individualismo. Outro dia eu estava no ônibus superlotado (redundância), segurando três bolsas, ajudando o próximo, e de repente entrou uma senhora, com um saco enorme pela parte da frente do ônibus. Ninguém se manifestou pra ajudar a tia, coitada, e eu, observando a grande dificuldade que a tia enfrentava para colocar sua bagagem no ônibus, de forma modesta ofereci o meu lugar para uma passageira que estava no meu lado, e pedindo que ela segurasse os pertences que em meu colo se encontravam, fui até a senhora para oferecer-lhes ajuda, e ouvir uma simples frase “eu sei me virar sozinha”.
Então, eu imaginei: se ela teve toda essa dificuldade, e sabe se virar sozinha imagine se não soubesse! Acho que ela entraria no ônibus não com o saco, e sim dentro do saco! Sendo carregada por outra idosa, que sabia se virar sozinha.
O que mais me incomodou, não foi a perda de meu acento do ônibus (que é um privilégio ímpar em Salvador), nem os risos e piadinhas vindo da parte dos demais passageiros e do motorista. O maior incômodo, foi perceber mais uma vez, que estão esquecendo o que chamamos de “amor ao próximo”, mesmo quando se faz ajuda para nós mesmos. Não custava nada a tia me responder de forma amistosa que a bagagem dela estava leve (mesmo mentindo porque havia motores e peças de ferro dentro do saco), e que não seria necessário a minha ajuda.
Baseado na vivência com a senhora no ônibus, eu, “poeta” que sou, criei a seguinte frase: “enquanto os problemas dos outros, forem somente dos outros, não mais precisaremos trabalhar pros outros”. Tente ajudar o próximo! Deixe ser ajudado! Todos nós precisamos de todo mundo na vida. Para que as nossas viagens pelo mundo a fora, não venha nos stressar tornando a nossa vida “um saco”.

Eddy Azuos

segunda-feira, 29 de março de 2010

UMA PALMA E MEIA PARA SENHORA MINHA MÃE, DONA SALVADOR

Mainha completa hoje, segunda feira 29 de Março de 2010,Quatro centos e sessenta e um anos de idade.Palmas para minha coroa, porem não dou parabéns a muitas coisas que Mainha vem permitindo acontecer bem debaixo de seu nariz; a falta de educação a intolerância e os preconceitos.

Isso sem fala dos maltratos que vem sofrendo alguns dos seus filhinhos,estão sendo abandonados nas periferias, deixados com fome com frio e com sede, e todo dia caindo no “pau” pelas mãos da policia, tudo isso por ordem da senhora que só lembra-se da gente quando precisa de alguém para fazer seus trabalhos braçal.

Sabe o que eu não entendo?A senhora as vezes fala tanto para eu tomar cuidado com quem eu ando, para não me deixa ser influenciado pelas maus amizades, desde quando a senhora se permite ser governada por políticos que não tão nem ai para a senhora,olha a sua educação como esta uma vergonha, é melhor coloca uma mascara na cara, pois a saúde da senhora esta bastante fragilizada, e sua segurança que esta mas vulnerável do que um cego em tiroteio.

Aproveitando a oportunidade eu queria te da um conselho, eu sei que a senhora vem de uma cultura apoiada pelo meu Vovô o Brasil,onde não é de costume os jovens serem ouvidos, mas é bom a senhora tomar cuidado com esses sensacionalistas que se dizem ser seus amigos, eles estão usando os seus filhinhos mas pobres para causa sensação.

Pois é minha velha, uma palma pelas coisas positivas que conquistaste até esse momento e outra meia palma,para a senhora abrir os olhos e os ouvidos e nos da mais atenção, e por favor antes de apagar a vela, eu queria fazer o pedido no lugar da senhora e direcionado a senhora , Pare de vender uma imagem para o vovô e os amigos dele lá fora de que ta tudo muito bem,tudo muito lindo,pois quanto descobrirem que a senhora estava os enganando todo esse tempo, vai ser muito vergonhoso, lembrando que eles já suspeita disso a muito tempo.

Mãe ou a gente se une para melhorar as coisas ou corre o risco de não termos nada para comemorar nos seus próximos anos de vida, ah não se esqueça do nosso pedaço do bolo, e não queremos farelos, eu e meus irmãos estamos cansados de comer os restos deixados pela senhora.


(vagner correia)

domingo, 28 de março de 2010

Meu Querido Diário...

Meu querido diário... Mais uma noite está eu aqui, em casa, exausto e um pouco desanimado, pela viajem que eu tinha acabado de fazer em mais um dos navios negreiros existentes em Salvador. Muitos negros como eu, vieram neles; lotados, espremido, sufocante e algumas vezes nojento. Vale ressaltar que a empresa que eu trabalho, me ajuda, para que eu pague pra usar esses navios... Certa vez, um dos presidentes dessas grandes empresas, se recusou de usar o navio, perdão, vou parar com a ironia. Ônibus! Estava eu falando de Ônibus. Ele recusou a entrar num ônibus que fazia a viagem de Paripe à Pituba no horário de 18:00 H. Talvez por não cabê-lo lá dentro ou por ter um automóvel particular que conquistou com as oportunidades que a sociedade lhes deu, e por trabalhar arduamente ao longo de sua vida.
Mas esquecendo essa coisa do navio negreiro, e que o meu chefe novamente me chamou atenção sobre o meu cabelo – ele disse que está grande, e isso não é uma boa aparência, o que me deixa mais puto, é trabalhar ao lado de um rapaz que tem o cabelo três vezes maior que o meu, e nunca foi chamado atenção! Eu já ouvi até elogios dele dizendo “Ta parecendo cabelo de japonês” – Eu estou aqui na frente da TV, com uma xícara de café na mão esperando a novela das oito acabar (e quando eu digo acabar, é não existir mais mesmo! Estou cansado de tentar me enxergar nas novelas, e me bater de frente com os imortais Thaís Araujo e Tony Tornado como voluntárias pra calar minha boca). Enquanto isso, eu pego o jornal e dou uma folheada, somente pra ver as notícias que já estão pré-estabelecidas pela grande elite. Aí eu tenho que ler tudo de novo? Eu que não quero! Esses bichos da impressa, parecem que são urubus, não podem receber uma notícia de um novo corpo negro jogado no chão, que correm desesperadamente... É importante deixar aqui registrado, diário, que hoje mesmo eu vi uma cena dessas, e acabei falando pra um dos fotógrafos, sobre não mostrar aquilo. Ele acabou me respondendo que aquela é a profissão dele. “TIRAR FOTOS DE MORTOS”? Na esquina de minha rua, tem um abatedouro de galinhas, acho que seria uma ótima fonte pra ele.
Fechei o jornal! A novela acabou, estou com sono já, mas vou ver o que tem de interessante para assistir. Hum... Dê uma espiadinha... Pedro Bial aparece... PORRA! É Big Brother! Esqueci Brasil, ainda tem isso. Eu não entendo como o país, onde a pessoa não tem dinheiro pra o transporte diário, não tem dinheiro pra comprar uma xícara nova (porque eu uso uma xícara feita de tubo PVC, ainda quebrada no lado) o povo consegue doar mais de 7 milhões de reais (sugestão baseada em 29 milhões de ligações no valor de 30 centavos) , por cada noite de paredão! SIM! Eles votam, e pagam o vencedor para se obter NADA! A não ser que consigam me convencer de que esse “Reality Show” traz algum tipo de benefício para os telespectadores. Eu só gostaria de saber quantas vezes essas pessoas ligou para doar alguma coisa no “Criança Esperança”, talvez nem lembre que existe. Ou quem sabe, perguntar em quem ele votou na última eleição para Vereador... Eu já desliguei a TV, eu vou dormir de uma vez. Hoje o dia foi um pouco turbulento pra mim, amanhã tenho que acordar cedo, comer alguma coisa e ir trabalhar... Jesus! Acabei de lembrar que comi o ultimo pão da semana!

(Eddy Azuos)
Durante nossos ensaios nos reunimos para debater assuntos do dia a dia. A idéia é desenvolver o senso critico das pessoas ali presentes.
Neste Domingo foram discutidos os seguintes temas:
Respeito
Verdade
Os temas são gerados espontaneamente e assim lançamo-nos para o um debate.
A palavra respeito no dicionário é classificada da seguinte forma:
“1. Sentimento que nos impede de fazer ou dizer coisas desagradáveis a alguém.
2. Apreço, consideração, deferência, obediência, submissão, temor, medo.
3. Temor do que os outros podem pensar de nós.” (Dicionário Priberam da Língua Portuguesa)

Porem respeito para o Kulturart vai alem destas palavras, não somos submissos nem tememos a ninguém, defendemos nossas idéias e compreendemos ou, pelo menos tentamos compreender as idéias mencionadas. Isso é um ato de respeito.
E foi assim que a palavra verdade surgiu no nosso debate. Onde Vagner Correia menciona mostrando-nos um exemplo “Na minha cultura a verdade é que esse boné é azul, mas se para você criado de outra forma, portanto com outra cultura, acredita que este boné seja verde e não azul cabe a mim te respeitar porque a minha idéia do real é diferente da sua.”
Prosseguimos assim o debate, a intenção era mostrar que precisamos respeitar mais a opnião das pessoas, mesmo que aquela não seja a que defendemos.
Foi um longo debate, onde percebemos o quanto evoluímos.

(Priscila Fany)

segunda-feira, 15 de março de 2010

Refletindo o Grito

O nosso primeiro encontro após o Grito foi bastante reflexivo, fizemos uma avaliação sobre o espetáculo, identificando os pontos serem ajustados, mas do que nunca percebemos a necessidade de estarmos unidos para continuarmos a ser multiplicadores da arte. Discutimos formas e estratégias de estarmos captando recursos para eventuais despesas da companhia, demos boas vindas ao mas novo integrante do grupo, Roberjan Magalhães que em poucas palavras expressou gratidão por estar tendo a oportunidade de esta fazendo parte da família kulturart, meio perdido ele não teve moleza,foi logo convidado a desenvolver um pequeno improviso com uma cadeira, coitado não vai demorar muito e ele vai perceber que não caio na casa da mãe Juana, mas na “COMPANHIA DE TEATRO KULTURART”,onde filho faz arte e mãe não ver.


(Vagner correia)

domingo, 7 de março de 2010

Missão Cumprida


Os dois primeiros esptáculos do mês de março, foi realizado neste final de semana (06 e 07).
O Grito Dessa Cidade, foi o espetáculo que mostrou para a camunidade, o quanto a juventude pode gritar. Amado por alguns e odiados por outros, o espetáculo traz novamente ao palco, situações que realmente incomoda as pessoas que estão "no lado de cá". "Nós temos o nosso público como uma torcida, se nós jogarmos como eles querem, fica mais fácil de mostrar nossas idéias, nós fazemos o teatro da gente, para agente! Eu particularmente, me sinto com uma missão cumprida" - explica o ator e coordenador do grupo, Eddy Azuos.
Como toda a evolução existente no processo de montagem desse espetáculo, a família "Kulturart" resolve ir adiante com esse projeto, e levar até as veredas estreitas do universo. Como diz o ator Adailton Santana: "Eu vou até o fim com esse grupo, como a arte não tem fim, eu vou até o infinito pra continuar fazendo teatro". Com esse longo passo, a Kulturart como um todo, se sente como dito mais acima, com uma MISSÃO CUMPRIDA, para a comunidade.



(Eddy Azuos)

terça-feira, 2 de março de 2010

O Grito Dessa Cidade Volta em Cartaz


Depois de um ano sendo adaptado para espetáculos de rua, e escolares, "O Grito Dessa CIdade" volta aos palcos! No dia 06 e 07 de Março (o mês do teatro) o grupo estará apresentando no Cine Teatro de Plataforma.
O espetáculo conta com modificações e evoluções. Uma das curiosidades, é que desta vez, o sistema sonoro, é feito de forma ao vivo, tendo dois músicos colaboradores; Kleidison Marques e Paulo Araújo, além dos próprios atores (que compoem o espetáculo) fazer parte da instrumentação.